Cooperação da comunidade educativa é chave para 2019/2020
O vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Guilherme Duarte, anunciou hoje a contratação de seis assistentes operacionais para o Agrupamento Escolar da Mealhada em sessão de receção à comunidade educativa, realizada no Cineteatro Municipal Messias.
Na sessão de receção à comunidade educativa contou-se com mais de 150 participantes em que o vice-presidente da C. M. da Mealhada e responsável pelo pelouro da educação, Guilherme Duarte, a diretora pedagógica da Escola Profissional Luiz Vasconcellos (EPVL), Manuela Alves, e o diretor do Agrupamento de Escolas da Mealhada, Fernando Trindade, marcaram presença.
O vice-presidente começou por afirmar que os últimos anos na comunidade educativa foram marcados por “um enorme esforço entre autarquia, câmara municipal, agrupamento de escolas e escola profissional para garantir que o foco é o aluno”.
O novo ano marca a continuação das bolsas de estudo, da promoção da educação parental, da preocupação com as condições escolares, através de obras e de determinadas iniciativas como a eco-escolas, o dia da criança, o torneio de xadrez, entre outras.
O responsável pelo pelouro da educação reconhece que a EB2 da Mealhada e a EB2 da Pampilhosa necessitam de obras e afirma que a EB1 de Antes é uma escola moderna com obras recentes. Relativamente à Escola Secundária da Mealhada reconhece o atraso, mas assegura que “tudo vai ficar bem em benefício dos alunos e dos professores”.
As famílias vão poder deixar as crianças no jardim-de-infância durante o mês de agosto na rede pública, conforme anunciou Guilherme Duarte, visto indicar essa ser uma necessidade na comunidade e explicou que este ano há 4 animadoras, distribuídas 2 no Jardim de Infância da Mealhada, 1 no Jardim de Infância da Pampilhosa e 1 no Jardim de Infância do Luso. O fornecimento de lanches aos alunos do primeiro ciclo, que começou no ano passado, terá continuação este ano e poderá ser adquirido pelas famílias que o pretendam, por um valor acessível.
As componentes pedagógicas vão continuar a cargo do Agrupamento de Escolas da Mealhada, visto serem as escolas que “compreendem o que é necessário em plano educativo”, e o vice-presidente assegura que a gestão e manutenção dos espaços estão a cargo do município.
A contratação de seis novas assistentes operacionais, foi anunciada pelo vice-presidente, reconhecendo que, mesmo assim, “não fica resolvido o problema”, especialmente nos casos em que alguém falta por doença “quer seja uma semana ou um dia”. As assistentes contratadas são pessoas jovens, visto a idade “começar a pesar” e ser reconhecida a importância de um rejuvenescimento.
O vice-presidente da C.M. da Mealhada desejou um “próximo ano letivo excelente para todos” e estendeu um obrigado a toda a comunidade educativa “porque é preciso trabalharem em cooperação”.
EPVL e Escolas da Mealhada com boas expectativas
A diretora pedagógica da Escola Profissional Luiz Vasconcellos, Manuela Alves, desejou muito sucesso à comunidade educativa, anunciou que foram abertas mais cinco turmas e reconheceu o desafio que é preparar turmas do curso técnico superior profissional.
A responsável da EPVL indica que o ano letivo começa na sexta-feira, dia 13, e desejou “muita felicidade e tudo de bom” à comunidade educativa, ao mesmo tempo que espera todo o apoio da Câmara, com a disponibilidade “para os receber na nossa casa”.
Quem encerrou a sessão foi o diretor do Agrupamento de Escolas da Mealhada, Fernando Trindade, que começou por assinalar o facto de todos os anos se realizar uma sessão de receção à comunidade educativa e fez um agradecimento à Câmara Municipal pela iniciativa.
O diretor apontou que está comprovado o investimento e empenho da Câmara Municipal na vertente educativa do concelho até porque o que guia o trabalho são padrões razoavelmente elevados. Fernando Trindade reconhece que em alguns aspetos “evidentemente falhámos, mas há muitos aspetos bons a registar”.
Uma das principais questões para o próximo ano, segundo o responsável do Agrupamento de Escolas da Mealhada é o bem-estar dos alunos, especialmente porque estes passam a maior parte das horas na escola. O diretor não promete que o ano que começa vá ser “ótimo”, visto que falham aspetos como a progressão de carreiras e o aumento de salários, mas com flexibilidade os objetivos podem ser atingidos. Com novas atividades a acontecer “há sempre bons sinais” e a intenção é melhorar ao longo do ano a moral dos alunos e aumentar o bem-estar.