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Empresários da região querem mais apoio do Estado


tags: Região Categorias: Região quinta, 11 fevereiro 2021

O Conselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC), ao qual pertence a Associação Comercial e Industrial da Bairrada e Aguieira, aponta a mais apoios do Estado nesta fase de pandemia, destacando que o segundo confinamento está a ser mais prejudicial do que o primeiro, que aconteceu em março e abril de 2020.

Apoio à família comparticipado a 100% pelo Estado, comparticipação dos testes, alargamento de apoios às empresas que tenham abaixo dos 25% de quebra de faturação e clarificação das regras de isolamento profilático são algumas das medidas reivindicadas pelo CERC.

"Os trabalhadores recebem 66% do vencimento e as empresas têm de pagar metade dessa percentagem, numa altura em que não faturam. Não queremos que o trabalhador perca o seu rendimento, mas entendemos que o Estado deve financiar a 100% este apoio", defende o presidente da Associação Empresarial da Serra da Lousã, Carlos Alves.

Para além destas medidas, o CERC, que junta 13 associações de empresários dos municípios da Comunidade Intermunicipal de Coimbra, consideram importante que estas associações também sejam apoiadas. "Somos o principal veículo para fazer chegar a informação às empresas e estes apoios seriam para canalizar bem os recursos e fazê-los chegar onde são mais precisos", aponta Nuno Lopes, da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz.

Para o representante da Associação Comercial e Industrial da Bairrada e Aguieira, Cláudio Matos, o apoio que virá da Europa não será suficiente para este setor. "Nas divisões de milhões, ao comércio local e à indústria só vão chegar tostões", entende.