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BE visita Centro de Saúde da Mealhada e alerta para falta de recursos humanos e de instrumentos de gestão


tags: Mealhada, Mealhada, Mealhada, Legislativas 2022 Categorias: Saúde quinta, 06 janeiro 2022

O Bloco de Esquerda esteve no Centro de Saúde da Mealhada na passada segunda-feira, dia 3 de janeiro, onde reuniu com a Direção do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, no qual identificou "dois grandes problemas que limitam o Serviço Nacional de Saúde e impedem que existam melhores cuidados de saúde primários, nomeadamente no concelho da Mealhada, como a falta de recursos humanos e a falta de instrumentos de gestão para fazer face às necessidades da população". Na reunião estiveram presentes Moisés Ferreira, cabeça de lista do Bloco às legislativas de dia 30 de janeiro, Ana Luzia Cruz e Fernanda Lopes, ambas candidatas na mesma lista.

No comunicado, o partido alerta que "no Centro de Saúde da Mealhada faltam inúmeros profissionais, o que leva a que alguns polos sejam forçados a encerramento ou a que alguns utentes tenham perdido recentemente o seu médico de família. Para além disso, faz com que os serviços de saúde pública, saúde comunitária, psicologia e nutrição sejam claramente insuficientes" e nomeia alguns exemplos: "são precisos mais 3 médicos de família e mais 3 secretários clínicos para garantir o pleno funcionamento dos cuidados de saúde primários do concelho", "na Unidade de Cuidados à Comunidade existe apenas uma enfermeira a uma secretária clínica ao serviço o que não permite que se desenvolvam projetos junto da população ou cuidados ao domicílio" e "para uma população de mais de 20.000 utentes, o Centro de Saúde da Mealhada tem apenas uma assistente social a meio tempo e uma psicóloga a meio tempo, o que é claramente insuficiente e não permite o desenvolvimento de qualquer trabalho minimamente consistente". De acordo com o comunicado, o BE acrescenta ainda que "nas Unidades de Saúde Pública não se consegue respeitar os rácios que estão definidos na lei, o que prejudica, de forma óbvia, as respostas nesta área" e que "a esta realidade junta-se a falta de autonomia dos agrupamentos de centros de saúde para, por exemplo, contratar ou substituir profissionais temporariamente ausentes e para fazer investimentos necessários".