Os azulejos portugueses | Opinião

Ao fazermos tudo sobre Luís de Camões, verificamos que algo foi influenciando pelas noções culturais impressas sobretudo pela utilização intensiva do azulejo na arquitetura portuguesa, tanto na parte continental como na insular, onde surgiram efeitos altamente dinâmicos.

A enorme variedade de expressão e de efeitos da azulejaria portuguesa foi também consequência da diversidade de temas representados em múltiplas fontes de inspiração: exemplificamos com algumas com alguns aspetos: os milagres populares: Santo António a pregar aos peixes, os frontais dos altares azulejados imitando tecidos ricos, vindos da Índia.

Surgiu também a grande riqueza na decoração dos tetos existentes, quer NOS Giga rijas, quer NOS palácios. Lisboa foi o grande centro consumidor de azulejos em Portugal, onde ainda se encontra o conjunto mais numeroso e de onde partiram em cada época os principais modelos influências estéticas. Além de Lisboa, outros centros surgiram: Coimbra, durante o século 18 e as regiões do Porto e Aveiro no século 19 e 20.

Pela bairrada subsistem alguns edifícios com painéis de azulejos como é o caso do Edifício da Estação da Curia, projetado por Cottinelli Telmo e inaugurado em 1944 possui 4 painéis de azulejos da autoria de Jorge Barradas em 1945.

Alice Godinho Rodrigues