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Obras do Tribunal da Mealhada discutidas em Reunião Ordinária da Câmara Municipal


tags: Política, Requalificação, Mealhada Categorias: Região quarta, 26 outubro 2022

O executivo camarário reuniu no Salão Nobre, como é habitual, no dia 24 de outubro, para a sua Reunião Ordinária, com uma ordem de trabalhos de 19 pontos, a reunião pública durou a manhã inteira, mais de 4 horas.

No período antes da Ordem do dia, o segundo Vereador a tomar da palavra foi José Calhoa que retomou, nesta reunião, o seu lugar de vereador. O Vereador do PS introduziu à discussão as condições do tribunal da Mealhada.

José Calhoa dirige o seu discurso ao Presidente da Câmara Municipal da Mealhada (CMM), “preocupo-me imenso com a opinião e vontade da Meritíssima Juíza”. O Vereador sem pasta explica que se encontrou a Juíza, que se queixa “da falta de condições, a sala de audiências, por vezes, mete água pela cobertura”. José Calhoa afirma que quando o Presidente da CMM, António Jorge Franco, inaugurou a conservatória anunciou a obra de requalificação do Tribunal Municipal “obra essa que nunca se veio a concretizar”.

O edil José Calhoa refere saber da existência de reuniões, acrescenta dúvidas relativas à existência de “um plano B e se os elementos envolvidos foram ouvidos para esse plano”. Salienta ainda que “temos de trabalhar em conjunto para que a pretensão da Meritíssima Juíza não vá em frente”, fechar o Tribunal da Mealhada e as suas funções passarem para Anadia.

António Jorge Franco responde às questões colocadas pelo Vereador da oposição, “o início das obras estava previsto para setembro e outubro” explica. O Presidente da CMM indica que já reuniu com a Juíza do Tribunal onde, entre vários assuntos, foi abordada a questão da necessidade de obras no edifício, “vimos todos os cenários possíveis para que o tribunal não feche”. O chefe do executivo acrescenta “na realidade, na conversa com a Doutora Juíza, falou-se da hipótese de ter de fazer alguns julgamentos fora daquele edifício, enquanto houvesse obras ou enquanto não houvesse obras, porque é verdade que chove lá dentro, é verdade que está num estado lastimoso”. António Jorge penaliza a falta de investimento da Câmara no edifício “isto não aconteceu num ano, aconteceu em vários anos”.

O Presidente do executivo da Mealhada prossegue com a promessa de que o tribunal da Mealhada não será encerrado “não tenho informações no sentido de que irá fechar, mesmo durante as obras ou durante o Inverno”. Informa ainda que há um acordo entre o Juiz Presidente, o Conselho de Administração dos Tribunais e a Juíza de se for necessário alterar “alguns julgamentos para um edifício camarário”. O Presidente António Jorge remata que “não está em cima da mesa fechar o tribunal da Mealhada”.