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Diária

A Folia do Carnaval Luso Brasileiro na Mealhada


sexta, 16 fevereiro 2024

A chuva intensa que se fez sentir em todo o território nacional fez com que o desfile de Carnaval da Mealhada, marcado para o domingo, dia 11 de fevereiro, fosse cancelado. Porém, o mau tempo deu tréguas para que o desfile noturno, de dia 12 de fevereiro, se realizasse, bem como o do dia de Carnaval, 13 de fevereiro.

A cor e o brilho dos fatos, bem como o orgulho patente na cara dos desfilantes que os vestem, não passaram despercebidos às centenas de pessoas que se juntaram para ver o Carnaval Luso Brasileiro da Mealhada, organizado pela Associação de Carnaval da Bairrada (ACB).

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Numa das reuniões entre a ACB e os presidentes das escolas de Samba foi decidido a ordem que as quatro escolas iriam ter no desfile.

A Real Imperatriz abriu o corso com um colorido e festivo cortejo, desfilaram nas ruas da Mealhada com samba enredo, escrito por Mário Garcia, alusivo aos 50 anos das comemorações do 25 de Abril. A Liberdade esteve patente nas coregrafias, músicas e indumentária e as principais cores foram o vermelho e verde. No público a sua música entoava “A arte liberta, 50 anos acena!/ Na Imperatriz o Povo é quem mais ordena”.

Real Imperatriz:

Mestre bateria: João Azevedo;

Mestre sala: Mickael Lourenço;

Carnavalescos: Inês Almeida, Mickael Lourenço e Cristina Carvalho;

Porta bandeira: Daniela Gomes;

Rainha de Bateria: Beatriz Bernardes.

 

Seguiu-se a Escola de Samba Sócios da Mangueira, o samba enredo, escrito por Alexandre Lopes (Xandinho), retratou os seus 45 anos de existência intitulado “Do Latão ao Pavilhão, Memórias da Sociedade Mangueirense”. Com uma música alusiva à sua história “Hoje é dia de bater forte no peito/ Pode aplaudir, lá vem sócios da Mangueira”, o principal objetivo foi apresentar as mudanças que a escola sofreu ao longo da sua existência, “desde a sua fundação à volta de um latão num baile de 1978, até se tornar uma referência do Samba em Portugal”. No desfile as cores mais preponderantes foram o verde e o rosa.

Sócios da Mangueira:

Mestre de bateria: Alexandre Lopes (Xandinho);

Rainha de bateria: Bruna Marques;

Mestre sala e porta bandeira: Renato Sabão e Érica Figueiredo;

Diretor de desfile: Juvenal Santos.

 

Lá vem Batuque de novo”, já se ouviam os foliões desta Escola Samba com o enredo da Igualdade – “Todos diferentes todos Iguais”, escrito por Samir Trindade, mostraram que é possível viver num mundo que inclui todas as diferenças humanas, desde a raça, ao género, passando pelas diferenças culturais até ás desigualdades sociais. Um enredo atual, que apelou ao bom senso com a esperança de um mundo mais equilibrado e igual. As cores predominantes desta escola foram o vermelho, azul, roxo e padrões únicos que surpreenderam o público.

Batuque:

Carnavalescos: Jorge Pires, Marcelo Barreto, Maria Aparício e Mariana Cidade;

Diretor de bateria: Luís Ferreira;

Porta Bandeira e mestres sala: Ana Oliveira e Alcides Ferreira;

Rainha de bateria Joana Fernandes;

Coreógrafos: Alcides Ferreira, Ana Santos, Catarina Teles, Luísa Santos, Marcelo Barreto, Matilde Oliveira e Margarida Ferreira.

 

A fechar o corso “Acorda Ti’juca! há samba na feira”, com o samba enredo dos Amigos da Ti’juca, escrito por, André Bastos, onde ilustrou a vida árdua dos feirantes. “Ser feirante não é fácil! É um compromisso árduo de responsabilidade máxima porque, no final de contas, as feiras são o maior sustento das suas vidas”, segundo consta na sinopse do enredo. As cores predominantes escolhidas pela escola foram o amarelo e o azul, cantaram com alegria “Acorda Ti’juca, erguendo o meu pavilhão, que emoção”.

Amigos da Ti’juca:

Mestres de bateria: Frederico Pinto, Hugo Carneiro Machado;

1ºMestre sala: Tiago Pontes;

1ª Porta bandeira: Daniela Dinis;

Rainha de bateria: Inês Miranda;

Coreógrafas: Rafaela Nogueira e Bianca Santos.

Depois da última escola, os reis do Carnaval Thiago Rodrigues e Yeniffer Campos fecharam mais um magnifico Carnaval que alegrou as ruas da Mealhada.