A festa em honra de Santa Ana, padroeira da cidade da Mealhada, este ano, reveste-se de um simbolismo especial. Na celebração solene, domingo, dia 28 de julho, na celebração da eucaristia, será feita a consagração dos avós e netos e a respetiva bênção. Este momento quer ser um reconhecimento do valor fundamental que os avós têm, para os netos, para as famílias e na sociedade em geral. É convicção da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada (SCMM) e da Unidade Pastoral da Mealhada (UPM) que reconhecer a missão afetiva e efetiva que tiveram e têm os avós na vida de cada um é um dever e jamais pode ser ofuscada, descartada ou substituída por qualquer outra realidade.
Segundo o capelão da SMM e pároco da UPM, Rudolfo Leite, os “avós continuam a ser os artesãos da ternura. Apesar da fragilidade que os anos e a doença lhes trazem, eles forjam, a partir da arte do amor e com o coração dos netos. Eles são um verdadeiro dom!”. Nesta celebração, também será colocado no altar o «livro da gratidão e da saudade», onde estarão escritos os nomes dos avós já falecidos. Até ao dia da festa, todos podem aí escrever o nome dos seus avós já falecidos, para que sejam recordados durante a eucaristia.
Para a procissão deste ano, além da participação das três bandas filarmónicas do concelho, foram convidadas as várias irmandades do concelho, assim como comissões das igrejas e o grupo dos juízes do Luso. No final da procissão, haverá um momento de convívio, com música, bebidas e petiscos. Será um ensaio para a festa do próximo ano, onde fará 100 anos a majestosa imagem de Santa Ana.