Mudanças nos órgãos sociais da ACB aprovadas em Assembleia Extraordinária
A Assembleia Geral Extraordinária da ACB realizou-se no passado dia 29 de julho, no Espaço Inovação da Mealhada, para a leitura e aprovação da acta da Assembleia anterior (10 de julho) e para a reestruturação dos órgãos sociais. O relatório de contas ainda não foi apresentado e continua sem data definida.
Aprovados por maioria, pelos associados presentes na Assembleia, foram Lina Gomes que passou a ser vice-presidente da direção e Francisco Silva que passou a suplente da assembleia-geral.
Recorde-se que a Assembleia Geral, do passado dia 10 de julho, foi cancelada devido ao facto de Álvaro Miranda, antigo presidente da ACB, ter solicitado documentos contabilísticos da apresentação de contas que não estavam na reunião. Para além disto, esta sessão (10 de julho) ficou marcada pelo descontentamento de Paula Gradim, á data, vice-presidente da Mesa da Assembleia da ACB, que apresentou a sua demissão após o Carnaval de 2024. Contudo, segundo as informações apuradas pelo Jornal da Mealhada, na Assembleia Geral de 29 de julho, foi aprovada a saída de Paula Gradim da direção. “Agora é com a ata desta assembleia, devidamente assinada, que é feita esta alteração. Tanto quanto sei estão a tratar disso devidamente”, informou a mesma.
O Jornal da Mealhada contactou as escolas de Samba (Sócios da Mangueira, Batuque, Real Imperatriz e Amigos da Tijuca) com o intuito de perceber as expetativas em relação à próxima reunião que ainda não tem data definida. Os Sócios da Mangueira esperam “uma apresentação de contas clara e transparente”. No que diz respeito à Escola de Samba Batuque a direção declarou que “neste momento, preferimos aguardar pela convocatória oficial para perceber melhor a agenda e os temas que serão abordados. Assim, conseguiremos preparar-nos adequadamente sem grandes expectativas. Mantemo-nos atentos às novidades e prontos para contribuir da melhor forma possível.” A direção da Escola de Samba Real Imperatriz afirmou que “em relação à próxima reunião, esperamos que decorra dentro da normalidade e rigor exigido, em que sejam esclarecidos todos assuntos pendentes, para que se afaste e termine, definitivamente, com algumas especulações que em nada abona ao bom nome que se quer da ACB e do Carnaval da Mealhada e das escolas de samba no geral.” Por fim, a Escola de Samba Amigos da Tijuca referiu que “as expectativas para a próxima reunião é que esta direção consiga terminar o mandato, com a aprovação das contas, o que ainda não aconteceu por ter sido necessário reestruturar os órgãos sociais”.
O Jornal apurou também que as quatro escolas de Samba mealhadenses estão a preparar-se para realizar o Festival de Samba ainda sem data oficial marcada.