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Exército Português recorda e homenageia combatentes da Batalha do Bussaco


tags: Penacova, Mealhada, Bussaco, Mortágua Categorias: Região sexta, 27 setembro 2024

O Exército Português recordou, esta manhã, junto ao Obelisco, na Serra do Bussaco, os combatentes da “maior batalha travada em território português”, passados 214 anos das Invasões Francesas, de 1810. Esta noite, Luso será palco de uma recriação histórica do confronto entre tropas portuguesas, inglesas e francesas.

O 27 de setembro leva, por tradição, muitos populares a subirem ao Bussaco para assistirem às comemorações da Batalha que ditou a derrota das tropas Napoleónicas em 1810. As cerimónias, a cargo do Exército Português e complementadas por grupos de recriadores, relembram tempos em que toda a região – do Município da Mealhada ao de Mortágua e ao de Penacova – “foi “devassada, destruída, queimada”, referiu o Comandante de Infantaria Comando Américo Henriques.

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Na cerimónia de homenagem aos combatentes, Américo Henriques sublinhou as potencialidades da Serra do Bussaco na divulgação da histórica e da cultura do país. Os Municípios da Mealhada, de Mortágua e de Penacova têm a possibilidade de, em colaboração com o Exército Português, tornar este chão sagrado num centro de capital importância para acultura e a história da Pátria”, afirmou, defendendo a identificação de todos os locais do território onde ocorreram combates.

A Batalha do Bussaco ocorreu a 27 de setembro de 1810, pelas 7h30, com um denso e espesso nevoeiro. De um lado as tropas francesas, lideradas por Massena, a subirem a encosta da Serra do Bussaco. Do outro, as forças portuguesas e inglesas, sob o comando do general Arthur Wellesley (Duque de Wellington) a defenderem o território e a impedirem a passagem do inimigo a todo o custo, naquele que era o segundo maior ataque das forças napoleónicas.

As comemorações prosseguem com recriações históricas, esta noite em Luso, e amanhã em Mortágua e em Penacova.

A recriação é uma coorganização dos municípios da Mealhada, de Mortágua e de Penacova e da Associação Napoleónica Portuguesa (ANP) através do Grupo de Reconstituição Histórica de Condeixa (GREHC).