Mário Gaspar destaca projetos e objetivos atingidos na Pampilhosa
Mário Gaspar inicialmente assumiu o cargo de secretário, desempenhou as suas funções até em 1 de junho de 2022, assumindo desde esta data a presidência da Junta de Freguesia da Pampilhosa após a demissão do anterior presidente. Este é o seu primeiro mandato e, contou em entrevista, quais os maiores desafios encontrados e com os resolveu. Falou também das obras que realizou e pretende realizar até ao final do mandato.
Como foi o seu percurso como membro e presidente da junta de freguesia?
Comecei o mandato como secretário, onde desempenhei as funções inerentes ao cargo. Com a demissão do anterior presidente de Junta, assumi eu o cargo em 1 de junho de 2022. Portanto, este é o meu primeiro mandato.
Como avalia o trabalho desenvolvido pela sua equipa?
A avaliação que faço do trabalho desenvolvido pela nossa equipa é positivo. Esforçámo-nos por criar melhores condições de vida para os fregueses, quer a nível de infraestruturas quer a nível social. Ainda não conseguimos concluir todos os projetos que idealizámos, mas trabalhamos diariamente para os concretizar.
Que desafios encontrou ao longo do mandato?
O maior desafio foi a falta de pessoal para executar trabalho de exterior tendo que recorrer muitas vezes a pessoal contratado.
Então e como resolveu essa questão?
Foi necessário abrir um concurso para admissão de pessoal. Quando conseguimos admitir dois funcionários, pouco tempo depois um pediu mobilidade para a Câmara Municipal de Mortágua e o outro teve um acidente de trabalho, mantendo-se nesta situação até à data.
Conseguimos colmatar esta situação com o recurso a três CEI (Contratos de Emprego Inserção dirigido a pessoas que recebem o subsídio de desemprego ou o rendimento social de inserção), a um protocolo com uma associação de Coimbra para um estágio e com a preciosa colaboração do Secretário da Junta que, para além das funções administrativas, tem trabalhado a par com os funcionários de exterior.
Realizou obras na freguesia? Quais são as que considera mais importantes?
Sim, foram várias as obras realizadas. Destacando-se o melhoramento dos pisos nos cemitérios da Pampilhosa e do Canedo e o asfaltamento das seguintes ruas: Rua de Aveiro, Rua Fialho de Almeida, Rua da Queimada Nova, Rua do Rio de Cima e Travessa das Gândaras, obra aguardada há muitos anos.
Realizámos ainda obras de recuperação num jazigo abandonado no Cemitério Velho, construímos um parque de recolha de monos e estamos a requalificar o anterior num espaço de lazer. Beneficiámos o edifício onde está instalada a Sede da Cruz Vermelha e a antiga sede da Junta de Freguesia onde atualmente está instalada a Associação dos Pescadores.
Quais foram as maiores dificuldades em lidar com as limitações orçamentais?
Quanto às limitações orçamentais, tenho o privilégio de fazer parte do executivo onde a tesoureira vai gerindo os poucos recursos que a freguesia tem, sendo claro que se as verbas fossem outras muito mais se podia fazer.
Quais as mudanças mais sentidas na população durante os seus mandatos?
A população tem-se manifestado agradada com algumas modificações, nomeadamente o asfaltamento de algumas ruas e as melhorias nos cemitérios, sendo certo que não se pode agradar a todos e há sempre quem critique.
O que é que ficou por fazer?
Fica com certeza muito por fazer principalmente por falta de meios humanos quer da Junta de Freguesia ou do Município.
Como caracteriza a colaboração com a Câmara Municipal?
No que respeita à colaboração com a Câmara Municipal, a maior dificuldade continua a ser a falta de mão de obra para realizar os trabalhos em todas as freguesias.
De um modo geral houve um bom entendimento e colaboração de parte a parte. Utilizamos espaços municipais como é o caso do Mercado Municipal para o Mercadinho Livre mensal, assim como as Associações e outras entidades da freguesia. Inaugurámos o Polo de Leitura que era um dos nossos projetos e sempre que necessitamos também nos é dado apoio jurídico, técnico e logístico para as situações que vão surgindo.
Estamos em ano eleições. Vai-se recandidatar?
Neste momento ainda não está nada definido nem decidido. Ainda falta algum tempo para as eleições e estamos em negociações para decidir se me recandidatou ou não.
Que conselhos daria ao próximo presidente de Junta?
O conselho que deixo a um novo presidente é que execute o programa que apresentar ao eleitorado, dado que as obras previstas a executar nos próximos anos por parte do Município vão exigir muita vontade e disponibilidade.
O que aprendeu com esta experiência e o que mais destaca?
Foi a primeira vez que estive na política. Assim, a nível pessoal e profissional há sempre muito para aprender. Destaco a importância do diálogo com a comunidade, a proximidade com os fregueses e o trabalho em equipa que foram alguns dos aspetos que considero mais relevantes.
Para 2025 quais os projetos que tem para a sua freguesia?
Dar continuidade aos projetos e ao trabalho desenvolvido até agora. Temos ainda projetada a criação de trilhos pedestres e a recuperação das fontes, potenciar o turismo ferroviário, criação de um banco de voluntários, restauro e melhoramento dos parques infantis, conclusão do parque de estacionamento no Cemitério Velho e criação de novo parque de estacionamento no Cemitério Novo.