
Claro que a lei tem espirito desde o tempo dos romanos e sobretudo a partir do século dezoito com o livro do filosofo francês Montesquieu que lhe deu vida a partir da sacra retórica de Deus e da Natureza que o iluminismo da altura trouxe ao sabor de águas mais cristalinas. Para Montesquieu, nascido na região de Bordéus, na França, a lei no seu sentido mais lato trata das relações necessárias que se podem desdobrar por si próprias, as oriundas da natureza ou de Deus e as leis dos homens. As primeiras aplicadas por todo o Universo , às quais obedece igualmente o ser humano e as outras leis positivas feitas pelo homem definindo coisas e razões, como é exemplo a lei da gravidade. Paralelamente a estas leis da natureza, podem e devem existir as criadas pelo homem baseadas igualmente na razão e nas coisas. Porém, ao invés das leis da natureza feitas por deuses, absolutamente perfeitas, as dos homens estão naturalmente sujeitas a erros, a lapsos, a falhas, passiveis de manter enganos mercê de uma criação baseada em preconceitos e duvidas do espirito terreno do ser.
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