Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede regressa aos palcos este fim-de-semana

Cantanhede, Ançã, Covões e Cordinhã são os palcos por onde vai passar o Ciclo de Teatro Amador do concelho de Cantanhede, ao longo deste fim-de-semana. Hoje, a partir das 21h30, um dos espetáculos que estará em cena é “O Santo e a Porca”, apresentado pela companhia de teatro Novo Rumo - Teatro de Amadores de Ançã.

O palco do Salão do Centro Paroquial de Ançã é onde a companhia Novo Rumo vai exibir a comédia “O Santo e a Porca”, numa adaptação feita a partir do original de Ariano Suassuna. Este enredo, de acordo com informação difundida pela autarquia, desenrola-se “em torno da personagem de um velho avarento, devoto de Santo António, que guarda as economias de toda a vida numa porca-mealheiro. Ao receber uma carta de um tal Eduardo Vicente, a dizer que este iria privá-lo do seu mais precioso tesouro, Óscarzão, o avarento, fica muito apreensivo com a possibilidade de perder o dinheiro da sua querida porca. A arguta Felisberta, empregada da casa, percebe que o tesouro em causa é Margarida, a filha de Óscar, com quem o autor da carta pretende casar-se. Segue-se um conjunto de peripécias e equívocos bem hilariantes em que a avareza de um e as falsas intenções de outro remetem para a relação do ser humano com o mundo físico representado pela porca e o espiritual representado por Santo António”.

Hoje, o Grupo Teatral Experimental “A Fonte” (GTEF) também sobe ao palco, à mesma hora, no auditório da Filarmónica de Covões. Em cena estará “Uma Família pouco normal”, uma peça adaptada por Daniela Paulo e Muriel Pires das peças “Portugal à gargalhada” e “Hip Hop’arque”. Conforme avança a autarquia cantanhedense, “o espetáculo é constituído por episódios rocambolescos e diversos da vida familiar, muitos deles comuns a muitas famílias”.

Também o Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do Casal (ACDC) irá apresentar a sua peça hoje, pela mesma hora, na sede do Rancho Regional “Os Esticadinhos” de Cantanhede. Em palco o grupo vai brindar a plateia com três originais de Manuel da Silva Barreto: “O culpado fui eu” (drama), “cuja abordagem principal passa por um cenário de violência doméstica que conduz a uma conclusão óbvia”; “Se tu podes, eu também posso” (comédia), “em que as aventuras amorosas extraconjugais se descobrem e dão mau resultado; e “Vamos Cortar na Casaca 2019”, “quadras cantadas em que sobressai o tom crítico sobre o estado do país”, refere o município de Cantanhede em nota de imprensa.

A terminar a segunda jornada do Ciclo de Teatro Amador do concelho de Cantanhede, é a vez de o “Cordinha d’Água Teatro” entrar em cena para estrear duas peças originais. Conforme avança a edilidade, a atuação está marcada para as 15h30 de domingo, no Salão Recreativo de Cordinhã. Quanto às peças, o público poderá assistir “A Revolta dos Penicos”, comédia da autoria de Manuel Tomé, cuja história decorre em França, em plena II Guerra Mundial. “O enredo desenrola-se a partir do desaparecimento de uma professora pertencente à resistência francesa, o que motiva os alunos a fazerem frente aos militares nazis”, conforme declara a edilidade. Na segunda parte do espetáculo, a secção de teatro do Rancho Folclórico “Os Lavradores” de Cordinhã tomam conta do palco para representar “Amores na Aldeia”, uma comédia da autoria de Rosa Dinis. Conforme avança a autarquia sobre esta peça, “a ação decorre numa aldeia portuguesa dos anos 60, onde os amores e desamores, os encontros e desencontros, os casamentos arranjados e outras situações exploradas de um ponto de vista humorístico caracterizam um contexto social fechado e marcado pelo preconceito”.

Estas são as propostas culturais do município de Cantanhede para este fim-de-semana, com as quais coloca o teatro na agenda dos munícipes.