“…Depois de mais de 60 anos de tentativas, é uma questão em aberto se o aeroporto do futuro - onde os passageiros e as suas malas se movimentam rapidamente por um espaço agradável para se estar - poderá ou não existir.
E desta vez nem falo nos problemas habituais de orientação, má gestão de cores e de pictogramas ou até de má escolha tipográfica. Falo, sim, na dinâmica do espaço.
Estes espaços articulam-se com a cidade, com a entrada e a saída dos e nos aviões. Articulam-se com a segurança e com a tecnologia. Articulam-se com o bem-estar e com o inesperado.
Ao que parece, só teimamos em não olhar para o tempo que temos porque ou ignoramos ou não conseguimos prever o tempo que vamos gastar.
E isto meus caros, é só e apenas um problema de design que ainda não foi resolvido. E a tempo... acredito que será.”
Carlos Rosa – DIÁRIO DE NOTÍCIAS
“…A semana que passou foi mais uma evidência de que devíamos tratar melhor quem escolhe Portugal para viver. Porque há sempre quem subverta a imigração para uma lógica populista de criminalidade inevitável. Nada mais errado e injusto. Especialmente porque somos um país com milhões de emigrantes. Ora, por essa lógica, todos os nossos parentes na diáspora estariam agora atrás de grades de outros países. Não é assim, pois não? Claro que não. Pior: todos nós ouvimos as histórias de emigrantes que tiveram de aguentar o preconceito dos nativos dos países onde procuraram uma vida melhor. Eu posso contar as que conheço bem.”
Nelson Nunes – PÚBLICO
“…Um comentador de um canal de televisão resolve insultar de forma direta os jogadores e adeptos do F. C. Porto, que classificou como corja, bandidos e gentalha. Sendo a primeira vez que sou brindado com estes adjetivos em direto e na TV, tal facto mostra bem como o centralismo continua a lidar muito mal com um dos últimos bastiões de resistência a essa tragédia neoplásica que nos vai consumindo. Mas podem os comentadores do clube dos vários regimes ficar tranquilos, que cá continuaremos a desenvolver novas terapias para prolongar a vida por muitos e bons anos, queria dizer títulos.”
Emídio Gomes – JORNAL DE NOTÍCIAS
“…Do mais obscuro curriculum se fabricaram gestores. Um esforçado eletricista ou um modesto caixeiro encontraram o caminho para a administração bancária, um cidadão, incompetente em qualquer administração por onde passou, subiu ao teto do mundo. O ‘american dream’ em versão doméstica.
Com gente desta disponível foi fácil atacar o objetivo de confundir os tipos de interesse e repartir os interesses pelos tipos.
Tudo prometia o melhor quando, eis senão quando, a crise, ou o estado das finanças públicas, ou algumas investigações judiciais tornaram impossível a distração ou o esquecimento.
Hoje, pode dizer-se não haver cão nem gato que não queira saber quem decidiu em desfavor de todos, quem apoiou a decisão, qual o seu fundamento e razão de ser, qual a responsabilidade de quem o permitiu.
Pagamos, sim, mas o nosso ressentimento e a nossa dignidade são mais fortes.
Queremos abrir a caixa.”
Carlos Encarnação – O SOL
“…Depois de mais de 60 anos de tentativas, é uma questão em aberto se o aeroporto do futuro - onde os passageiros e as suas malas se movimentam rapidamente por um espaço agradável para se estar - poderá ou não existir.
E desta vez nem falo nos problemas habituais de orientação, má gestão de cores e de pictogramas ou até de má escolha tipográfica. Falo, sim, na dinâmica do espaço.
Estes espaços articulam-se com a cidade, com a entrada e a saída dos e nos aviões. Articulam-se com a segurança e com a tecnologia. Articulam-se com o bem-estar e com o inesperado.
Ao que parece, só teimamos em não olhar para o tempo que temos porque ou ignoramos ou não conseguimos prever o tempo que vamos gastar.
E isto meus caros, é só e apenas um problema de design que ainda não foi resolvido. E a tempo... acredito que será.”
Carlos Rosa – DIÁRIO DE NOTÍCIAS
“…A semana que passou foi mais uma evidência de que devíamos tratar melhor quem escolhe Portugal para viver. Porque há sempre quem subverta a imigração para uma lógica populista de criminalidade inevitável. Nada mais errado e injusto. Especialmente porque somos um país com milhões de emigrantes. Ora, por essa lógica, todos os nossos parentes na diáspora estariam agora atrás de grades de outros países. Não é assim, pois não? Claro que não. Pior: todos nós ouvimos as histórias de emigrantes que tiveram de aguentar o preconceito dos nativos dos países onde procuraram uma vida melhor. Eu posso contar as que conheço bem.”
Nelson Nunes – PÚBLICO
“…Um comentador de um canal de televisão resolve insultar de forma direta os jogadores e adeptos do F. C. Porto, que classificou como corja, bandidos e gentalha. Sendo a primeira vez que sou brindado com estes adjetivos em direto e na TV, tal facto mostra bem como o centralismo continua a lidar muito mal com um dos últimos bastiões de resistência a essa tragédia neoplásica que nos vai consumindo. Mas podem os comentadores do clube dos vários regimes ficar tranquilos, que cá continuaremos a desenvolver novas terapias para prolongar a vida por muitos e bons anos, queria dizer títulos.”
Emídio Gomes – JORNAL DE NOTÍCIAS
“…Do mais obscuro curriculum se fabricaram gestores. Um esforçado eletricista ou um modesto caixeiro encontraram o caminho para a administração bancária, um cidadão, incompetente em qualquer administração por onde passou, subiu ao teto do mundo. O ‘american dream’ em versão doméstica.
Com gente desta disponível foi fácil atacar o objetivo de confundir os tipos de interesse e repartir os interesses pelos tipos.
Tudo prometia o melhor quando, eis senão quando, a crise, ou o estado das finanças públicas, ou algumas investigações judiciais tornaram impossível a distração ou o esquecimento.
Hoje, pode dizer-se não haver cão nem gato que não queira saber quem decidiu em desfavor de todos, quem apoiou a decisão, qual o seu fundamento e razão de ser, qual a responsabilidade de quem o permitiu.
Pagamos, sim, mas o nosso ressentimento e a nossa dignidade são mais fortes.
Queremos abrir a caixa.”
Carlos Encarnação – O SOL
“…Depois de mais de 60 anos de tentativas, é uma questão em aberto se o aeroporto do futuro - onde os passageiros e as suas malas se movimentam rapidamente por um espaço agradável para se estar - poderá ou não existir.
E desta vez nem falo nos problemas habituais de orientação, má gestão de cores e de pictogramas ou até de má escolha tipográfica. Falo, sim, na dinâmica do espaço.
Estes espaços articulam-se com a cidade, com a entrada e a saída dos e nos aviões. Articulam-se com a segurança e com a tecnologia. Articulam-se com o bem-estar e com o inesperado.
Ao que parece, só teimamos em não olhar para o tempo que temos porque ou ignoramos ou não conseguimos prever o tempo que vamos gastar.
E isto meus caros, é só e apenas um problema de design que ainda não foi resolvido. E a tempo... acredito que será.”
Carlos Rosa – DIÁRIO DE NOTÍCIAS
“…A semana que passou foi mais uma evidência de que devíamos tratar melhor quem escolhe Portugal para viver. Porque há sempre quem subverta a imigração para uma lógica populista de criminalidade inevitável. Nada mais errado e injusto. Especialmente porque somos um país com milhões de emigrantes. Ora, por essa lógica, todos os nossos parentes na diáspora estariam agora atrás de grades de outros países. Não é assim, pois não? Claro que não. Pior: todos nós ouvimos as histórias de emigrantes que tiveram de aguentar o preconceito dos nativos dos países onde procuraram uma vida melhor. Eu posso contar as que conheço bem.”
Nelson Nunes – PÚBLICO
“…Um comentador de um canal de televisão resolve insultar de forma direta os jogadores e adeptos do F. C. Porto, que classificou como corja, bandidos e gentalha. Sendo a primeira vez que sou brindado com estes adjetivos em direto e na TV, tal facto mostra bem como o centralismo continua a lidar muito mal com um dos últimos bastiões de resistência a essa tragédia neoplásica que nos vai consumindo. Mas podem os comentadores do clube dos vários regimes ficar tranquilos, que cá continuaremos a desenvolver novas terapias para prolongar a vida por muitos e bons anos, queria dizer títulos.”
Emídio Gomes – JORNAL DE NOTÍCIAS
“…Do mais obscuro curriculum se fabricaram gestores. Um esforçado eletricista ou um modesto caixeiro encontraram o caminho para a administração bancária, um cidadão, incompetente em qualquer administração por onde passou, subiu ao teto do mundo. O ‘american dream’ em versão doméstica.
Com gente desta disponível foi fácil atacar o objetivo de confundir os tipos de interesse e repartir os interesses pelos tipos.
Tudo prometia o melhor quando, eis senão quando, a crise, ou o estado das finanças públicas, ou algumas investigações judiciais tornaram impossível a distração ou o esquecimento.
Hoje, pode dizer-se não haver cão nem gato que não queira saber quem decidiu em desfavor de todos, quem apoiou a decisão, qual o seu fundamento e razão de ser, qual a responsabilidade de quem o permitiu.
Pagamos, sim, mas o nosso ressentimento e a nossa dignidade são mais fortes.
Queremos abrir a caixa.”
Carlos Encarnação – O SOL