Programa especial, no Centro de Interpretação Ambiental, para alunos especiais
O Dia Internacional da Vida Selvagem foi assinalado, no passado dia 3 de março, no Centro de Interpretação Ambiental, no Parque da Cidade da Mealhada. Os convidados, cerca de uma dezena, dos doze aos dezoito anos, frequentam o ensino de Educação Especial do Agrupamento de Escolas da Mealhada, em turmas dos sexto ao décimo segundo ano.
Com um currículo especifico individual, os alunos passaram uma manhã no coração do Parque da Cidade, naquela que é considerada uma visita preparatória ao que vão ver no Bussaco, numa atividade ainda sem data definida.
E neste Dia Internacional da Vida Selvagem, os alunos foram “brindados” com a apresentação de várias animais selvagens e domésticos, questionando quais existem no Bussaco; a realização de um jogo do galo, cada um, com tampas e caricas; realização de um íman para recordação; e ainda visualizaram rãs no Lago do Parque.
A águia imperial ibérica, a salamandra lusitânica, a tartaruga marinha comum, o lobo ibérico, a foca monge e o saramugo foram alguns dos animais falados na sessão destinada a estes alunos, que apesar de terem um currículo adaptado a cada um, frequentam o ensino regular, com a ajuda das Professoras Especiais Educativas, Olga Coelho, Isabel Marques e Dulce Carramate, das Escolas Básicas 2,3 e Secundária da Mealhada.
“Tentamos promover-lhes atividades diferentes, tais como natação, boccia (que é um desporto indoor, de precisão, em que são arremessadas bolas, seis de couro azuis e seis vermelhas, com o objetivo de as colocar o mais perto possível de uma bola branca chamada de “jack” ou bola alvo) e culinária, com a ajuda da escola e parcerias com a Câmara Municipal da Mealhada, por exemplo”, explicaram, ao Jornal da Mealhada, as professoras.
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Espaço tem em média 200 participantes por mês
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Lídia Dias, cordenadora do Centro de Interpretação Ambiental, fez um balanço do espaço, que abriu portas a 1 de outubro de 2015. “Realizamos três, quatro atividades por semana, o que perfaz uma média de duzentos participantes mensalmente. Este mês a expetativa é a de que vamos chegar às três centenas, uma vez que o programa Eco Páscoa está lotado”, declarou Lídia Dias, que prepara “atividades personalizadas para cada grupo”.