Nos últimos meses, e conforme já noticiámos na edição impressa passada, o concelho da Mealhada tem registado algumas dezenas de furtos em residência. No passado mês de fevereiro foram vinte e um, um número que se for comparado com o mesmo mês de 2015, onde houve onze, tem suscitado algum alarme na população.
Depois de o Jornal da Mealhada publicar o assalto à habitação do presidente da Junta de Freguesia da Pampilhosa, muitos foram os alertas que surgiram, na rede social Facebook, de outros casos, em outras localidades do concelho, tais como Antes e Barcouço.
“Pessoal cuidado com as janelas e trancas nas portas...esta noite, pelo menos três casas foram assaltadas em Antes”, “Está a virar moda, aqui em Barcouço até durante o dia”, “Infelizmente uma foi a minha. A invasão do nosso espaço da nossa privacidade é horrível, fora o prejuízo do que nos levam”, “Infelizmente também já tem havido muitos assaltos na Pampilhosa e em Mala” e “Já ouve pelo menos um assalto feito com um gás que faz com que as pessoas adormeçam e assim assaltam-lhes as casas”.
São inúmeras as declarações de utilizadores da rede social Facebook que fazem crescer o alarme e preocupação nos munícipes. Um alarme que, ao Jornal da Mealhada, o Major Alberto, Oficial de Relações Públicas do Centro Territorial de Aveiro da Guarda Nacional Republicana, explica: “De facto, têm acontecido algumas ocorrências, contudo, os números não são alarmantes. O que acontece é que as pessoas se sentem em alerta porque são zonas onde praticamente nunca há este tipo de incidências”.
Mas os números falam por si. Em 2016, no concelho da Mealhada, em janeiro contabilizaram-se onze assaltos, em fevereiro vinte e um e até ao dia 14 de março, já se contavam cinco.
Um valor que já supera o do ano passado, em que, no total dos três meses, foram contabilizados trinta e cinco furtos em interior de residência. Este ano, e a quinze dias do final do mês do março, o número já vai em trinta e sete…