Segunda-feira, 04 de Março de 2013

Adega Cooperativa da Mealhada acusada de não pagar aos produtores

Adega Cooperativa da Mealhada acusada de não pagar aos produtores

Região

Adega Cooperativa da Mealhada acusada de não pagar aos produtores

A Adega Cooperativa da Mealhada, explorada pelas Caves Avelar desde outubro de 2011, é acusada de não estar a cumprir […]

A Adega Cooperativa da Mealhada, explorada pelas Caves Avelar desde outubro de 2011, é acusada de não estar a cumprir com as suas obrigações financeiras perante os produtores que entregam neste local as suas produções. A acusação é feita por parte de alguns agricultores do concelho da Mealhada. Contudo, a gerência da Adega garante que os pagamentos estão a ser efetuados e que existem até sócios que têm a campanha totalmente liquidada.

Entreguei a minha produção de uvas em 2011 e 2012, cerca de três mil quilos, e não recebi nada, declarou, ao Jornal da Mealhada, uma agricultora de Casal Comba, que acrescentou: De 2010 recebi sessenta e tal euros e tinha que receber seiscentos. A partir daqui nunca mais recebi nada. Estou desesperada com esta situação. Ninguém nos dá explicação nenhuma, concluiu ainda a produtora de uvas.

Contactado pelo Jornal da Mealhada, Luís Simões, gerente das Caves Avelar, declarou: Até à data, a Adega pagou parte da Campanha de 2010 e parte da de 2011, sendo que a Adega disponibiliza desde a data da constituição da parceria com as Caves Avelar -, pneus, lubrificantes, baterias, fertilizantes, produtos fitofármacos, herbicidas, garrafas, rolhas, bag in box, azeite, pallets, toda a categoria de vinhos produzidos e engarrafados na Adega e combustíveis. Significa isto que a empresa procede o pagamento aos sócios em dinheiro, mas também em espécies e por isso existem sócios com a campanha totalmente liquidada.

Questionado sobre qual a obrigatoriedade dos agricultores entregarem na Adega da Mealhada as suas produções, Luís Simões garantiu: Os sócios são convidados e incentivados a fazer a entrega da sua produção na Adega da Mealhada, sendo que os estatutos de constituição – datados de 1949 – prevêem essa obrigação, contudo é do conhecimento geral que há sócios que, por razões diversas, não entregam a totalidade da sua produção, não tendo nunca a Adega aplicado qualquer sanção conforme previsto estatutariamente. E acrescenta que nem pretende fazê-lo, uma vez que a Adega está empenhada em criar condições de atratividade que permitam aos sócios optar por entregar a totalidade da sua produção neste local e que está a esforçar-se para liquidar as campanhas com a maior pontualidade.

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Mónica Sofia Lopes

Autor: Jornal da Mealhada

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