Álcool fechado no I.V.V. representa perigo de explosão
(COM GALERIA DE FOTOGRAFIAS) Depois da Câmara da Mealhada ter adquirido as instalações do Instituto da Vinha e do Vinho […]
(COM GALERIA DE FOTOGRAFIAS)
Depois da Câmara da Mealhada ter adquirido as instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), por 1,2 milhões de euros, no passado mês de Setembro, Carlos Cabral, presidente da autarquia, mostra-se preocupado com o que lá encontrou. Os armazéns estão cheios de material que está a degradar-se, com muitas máquinas de jogo, de apreensões feitas pela ASAE e pela GNR, declarou o edil, ao Jornal da Mealhada, que acrescentou: Mas o pior são duas cubas que têm álcool com mais de dez anos, que nos dizem estar a ordem do Tribunal. É muito perigoso porque álcool fechado não arde, explode!.
Quando a autarquia da Mealhada adquiriu as instalações do I.V.V. ao Estado, depois de mais de seis anos de diligências junto da administração central, estava longe de imaginar o que ia encontrar lá dentro. Para além das centenas de máquinas e artigos de jogos, apreendidos pela Autoridade Segurança Alimentar e Económica e pela Guarda Nacional Republicana a nível nacional, estão ainda depositados milhares de litros de álcool puro, que representam uma autêntica bomba-relógio.
Recorde-se que para aquele espaço, que deixou de ser usado há dez anos, está já prevista uma primeira obra: o Centro Escolar da Mealhada, que terá Jardim-de-infância e primeiro Ciclo do Ensino Básico.
Em diligências com a ASAE e com a Turismo de Portugal, Carlos Cabral afirmou: Prometeram tirar o material há meio ano, mas até agora ainda não fizeram nada, a não ser libertar um dos escritórios, que estavam ocupados.
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Mónica Sofia Lopes
Autor: Jornal da Mealhada
