Quarta-feira, 16 de Julho de 2025 às 13:05

Região de Coimbra exporta mais do que importa e aposta na internacionalização

Região de Coimbra exporta mais do que importa e aposta na internacionalização

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Região de Coimbra exporta mais do que importa e aposta na internacionalização

A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC) é umas das regiões nacionais que exporta mais do que importa

A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC) é umas das regiões nacionais que exporta mais do que importa e quer desenvolver essa dimensão económica com um projeto de internacionalização, hoje apresentado em Arganil.

“Seremos dos poucos territórios que exporta mais do que o que importa e temos de alavancar cada vez mais esta dimensão”, disse à agência Lusa Jorge Brito, secretário executivo da CIMRC.

Intitulado “CR4 Future” (denominação inglesa que se traduz como ‘Região de Coimbra para o Futuro’), o plano prevê a intensificação de parcerias e projetos internacionais, em resultado de um levantamento exaustivo, realizado nos últimos anos, para saber onde, com quem e em que setores as empresas dos 19 municípios da CIMRC trabalham.

Paralelamente, o CR4 Future, desenvolvido em parceria com o Conselho Empresarial da Região de Coimbra, prevê desenvolver diversas ações de diplomacia económica, no apoio às empresas da região e a participação em feiras e certames, entre outras iniciativas.

Incluído nessa estratégia de internacionalização, a Região de Coimbra firmou, na sessão de hoje, um protocolo de cooperação com a Câmara Paranaense de Comércio e Indústria Brasil-Portugal, que visa o reforço das relações institucionais e económicas entre os dois territórios.

Jorge Brito explicou à Lusa que os setores da tecnologia, agroalimentar e turismo serão aqueles abrangidos pelo protocolo com a entidade do estado brasileiro do Paraná.

“A capital do estado do Paraná, é Curitiba, uma das cidades mais tecnológicas do Brasil e que tem o maior certame brasileiro de ‘smart cities’ (cidades inteligentes)”, vincou.

No caso do agroalimentar é também a tecnologia que as empresas portuguesas possuem “e que é passível de ser internacionalizada”, que será alvo do trabalho conjunto, enquanto no turismo o acordo visa a formação, qualificação e valorização do setor turístico.

“Eles [do Paraná] serão os recetores, a quem interessa receber este conhecimento, nós os emissores, a quem interessa exportar e densificar a nossa presença naquele território”, referiu o secretário executivo da CIMRC.

Quanto à do município do interior do distrito de Coimbra para a apresentação do plano de internacionalização, Jorge Brito notou a “obrigação intrínseca” da entidade intermunicipal em estar presente, no terreno, em todo o seu território, mas também uma relação familiar e afetiva do presidente da Câmara de Comércio do Paraná, Alexandre Teixeira, cujos antepassados próximos eram oriundos de Arganil.

Texto: Lusa

Autor: Lusa

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