Secundária Dom Dinis, de Coimbra, venceu a finalissima das Escolíadas 2012
O público que encheu ontem o auditório do Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz rendeu-se à […]
O público que encheu ontem o auditório do Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz rendeu-se à Finalíssima da 23.ª edição das Escolíadas Glicínias Plaza 2012, aplaudindo efusivamente as quatro escolas que estiveram em palco. A Secundária Dom Dinis, que veio de Coimbra, foi a escola que somou mais pontos e por isso conquistou o primeiro lugar na tabela de classificações gerais.
O segundo lugar da 23.ª edição do concurso que coloca à prova o talento de alunos e professores de estabelecimentos de ensino secundário da região Centro do país foi ocupado pelo Colégio de Albergaria-a-Velha. No terceiro lugar ficou colocada a Secundária Homem Cristo, de Aveiro e em quarto a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV).
A noite foi de festa. Os momentos foram mágicos. Para alguns alunos foi a última vez que pisaram o palco das Escolíadas naquela condição, por estarem no 12.º ano de escolaridade. As provas de Teatro, Música, Dança, Pintura, Claques e Cultura Geral das quatro escolas encantaram o público presente, que certamente vai guardar na memória o espectáculo a que assistiu e que fez parte do programa de comemoração do 10.º aniversário do CAE da Figueira da Foz, o que o tornou ainda mais grandioso.
Coube à EPADRV iniciar a Finalíssima. O tema escolhido para a edição de 2012 das Escolíadas foi Metamorfoses e a borboleta foi o símbolo que representou o tema ao longo de todas as provas e que foi escolhido por ser tão belo e passar por várias transformações, que foram apresentadas desde logo na prova de Teatro. Três quadros, aparentemente sem conexão. Várias linguagens de vida que se encontram e desencontram, onde a saída do casulo é assegurada através do amor. A toxicodependência foi um dos temas retratados na prova que mereceu do júri 68 pontos. A prova de Música e Dança trouxe um tema original, com letra de Iolanda Redondo e música de Valdemar Silva, conjugou vários estilos e teve um foco na Claque. Todo este dinamismo valeu 67 pontos. A prova de Pintura fez surgir, do centro da tela, uma borboleta e recebeu 68 pontos do júri. Já a Claque entrou vestida de branco, da cabeça aos pés, simulando casulos, que na hora da prova abriram para dar origem a uma bonita borboleta. O júri viria a pontuar com 73 pontos.
O fim não existe foi o tema escolhido pelo Colégio de Albergaria, que inspirou a sua prestação na profecia Maia, sobre as previsões do fim do mundo. Mas será mesmo assim? O Colégio de Albergaria acredita que não. Ao sobreviver a profecias que previam o fim para 1999 ou 2006, sobreviveremos às de 2012, conforme adiantou o apresentador da escola, João Rebelo. No Teatro, a escola abordou a temática através de uma comédia escrita pelo professor Humberto Valente, onde Zé, personagem principal, tenta quebrar um ciclo através da morte e descobre que afinal o fim não existe, mas que existe, sim, o início de uma nova etapa. O júri atribuiu 72 pontos. A Claque invadiu o CAE da Figueira da Foz com a civilização Maia, vestindo-se de índios ameríndios, que através dos seus cânticos e danças tentaram acalmar a fúria dos deuses, controlando assim o seu futuro e tentando impedir a grande catástrofe: o fim do mundo. Esta cor e energia levaram o júri a atribuir 77 pontos. A prova de Pintura, realizada pela professora Fátima Leite e pela aluna Maria Cruz, conquistou 71 pontos. A tela apresentou diferentes faces que simbolizaram a cultura e sabedoria acumuladas ao longo de décadas por diferentes civilizações. Já a prova de Música, um tema original do ex-aluno Daniel Almeida, pelas vozes e pela harmonia entre os instrumentos mereceu do júri 76 pontos.
A Secundária Homem Cristo, de Aveiro com o tema A Palavra, onde todas as provas foram ao encontro dos valores a ela associados , foi a terceira escola a entrar em cena com a prova de Teatro. Numa linha do teatro de marionetas e teatro minimalista, foi passada a mensagem de que a palavra foi dada ao homem para expressar pensamentos, sendo toda a peça baseada no princípio da palavra. O júri atribuiu 75 pontos. A prova de Música e Dança da escola veio explorar outras formas de expressão sem ser só pela palavra e valorizou todas as formas de linguagem através da harmonia, da emoção, do ritmo, da paixão e por fim da sedução. O resultado foi, para o júri, extraordinário. A primeira parte teve registos ao nível do violino e da voz, enchendo o público de emoção. A prova conquistou 80 pontos, a mais alta pontuação da noite. Na Pintura 69 pontos a tela representou três visões: o bem, o mal e o equilíbrio entre ambos. Foram usadas tintas acrílicas que permitiram pinceladas rápidas e dinâmicas como as palavras devem ser, conforme explicou a aluna que realizou a prova, Diana Oliveira. Com a Claque, iluminada por LEDs, voltaram de novo as lutas pela palavra, que durante toda a noite foram encenadas e totalizaram, no final, 71 pontos.
Com o tema genérico Vozes de Maio e com a Crise como tema subjacente, a Secundária Dom Dinis trouxe às Escolíadas provas de intervenção, que se apoiaram em Maio como mês da renovação, da revolução e até da indignação, um mês carregado de significado e que foi retratado pela escola. A prova de Teatro, intitulada Maio, que primou pela simplicidade da forma como a história foi apresentada, vivendo dos actores, trouxe um trabalho sobre a condição humana e fez um elogio ao mistério da vida. O júri apreciou e atribuiu 78 pontos. A Pintura 73 pontos foi desenvolvida pelo professor Vítor Matos e pela aluna Gabriela Ventura, com uma técnica mista sobre o tema Crise? Que crise?, onde entraram elementos figurativos e representativos do tema. A Claque cruzou o preto com as cores fluorescentes nas unhas e cabelos e trouxe à rua as vozes de manifestantes que acreditam que impossível é não viver. No seu minuto e meio foi simulado um directo na televisão de uma manifestação onde estas vozes se ergueram. No final o júri atribuiu 74 pontos. Quanto à prova de Música que cantou a vida do jovem actual, afugentando o tom de lamúria para sair da crise , com letra e música originais da aluna Estrela Gomes, também cantora, foram totalizados 72 pontos.
A noite terminou com as classificações gerais que ditaram o seguinte: a EPADRV somou 280 pontos, o Colégio de Albergaria totalizou 300 pontos. A Homem Cristo, que veio de Aveiro teve 299 pontos e a Secundária Dom Dinis contabilizou 301 pontos.
Gala de Entrega de Prémios das Escolíadas Glicínias Plaza 2012 volta ao CCI esta quarta-feira
A 23.ª edição das Escolíadas Glicínias Plaza 2012 está a poucos dias de terminar. As despedidas vão acontecer na Gala de Entrega de Prémios das Escolíadas Glicínias Plaza 2012, que regressa ao Centro Cultural de Ílhavo (CCI) no dia 6 de Junho, próxima quarta-feira, às 21.30 horas, com um espectáculo que além da entrega de troféus e medalhas vai divulgar e premiar os melhores intérpretes em todas as áreas a concurso e ainda trazer de novo ao palco as provas mais pontuadas dos dois pólos.
FLASH INTERVIEW
Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV)
Sofia Marta, professora de Português na EPADRV, fez um balanço positivo da noite: Chegar aqui já era uma vitória, portanto o resultado não é nada que nos envergonhe. Os alunos actuaram de forma brilhante, sabíamos que estávamos a concorrer com escolas de peso, mas estamos muito orgulhosos daquilo que fizemos. Os alunos estão tristes, é verdade, porque vínhamos de duas sessões, muito animados. Contudo, vamos satisfeitos para casa e com o sentimento de missão cumprida. Fizemos o nosso papel, representámos a escola e só por isso já somos vencedores, independentemente do resultado.
Rosana Ferreira participou na prova de Teatro. A aluna disse que sentiu receio da Secundária Dom Dinis, porque estavam bem preparados. Do ano passado para esta edição melhoraram imenso. Sei que hoje (ontem) tiveram uma avaria no autocarro e alguns problemas até chegar à Figueira da Foz, são os justos vencedores. Se eu tivesse ganho dava-lhes o meu prémio. Sobre a EPADRV acredita que a escola esteve muito bem. Chegarmos aqui já foi um grande mérito. Estamos muito satisfeitos com a nossa prestação de hoje.
Andreia Silva, professora de Psicologia, confessa que é inevitável que haja alguma tristeza, porque quando se chega a esta fase há expectativas. Por outro lado, o resultado foi justo e por muito trabalho que tenhamos e por muito boas que sejam as coisas que fazemos há sempre pessoas que conseguem fazer melhor. E isso foi óbvio para nós. De qualquer forma, este foi um trajecto de muito trabalho mas foi compensatório, porque estar aqui é uma alegria. Embora os alunos estejam mais tristes, muito cansados, alguns até tiveram de abandonar o espectáculo porque tinham compromissos importantes amanhã (hoje), por terem de estar em hotéis na Madeira, no Algarve, em Maiorca para iniciar estágio. Mas acima de tudo divertimo-nos. O espírito que se consegue cultivar com os alunos, o espírito de equipa e de entreajuda é sempre muito bom. Eles crescem muito. Em termos artísticos e como alunos e pessoas.
Juliana Carvalhais, apresentadora da EPADRV, estava satisfeita com a noite, que foi divertida. O facto de termos ficado em 4.º lugar não interessa para nada. Termos chegado à Finalíssima foi o mais importante. Estamos todos de parabéns e com a missão cumprida. Acredito que para o ano a escola cá esteja de novo.
Colégio de Albergaria-a-Velha
Isabela Faria participou na prova de Teatro e na de Música. Disse que independentemente da pontuação foi uma noite espectacular, divertimo-nos imenso, foi uma experiência maravilhosa, a minha primeira vez e espero que última nas Escolíadas porque estou no 12.º ano. Valeu a experiência e vamos muito satisfeitos para casa.
Fátima Leite, professora de Desenho e Artes no Colégio, responsável pela prova de Pintura, admitiu que ninguém gosta de perder. Isto porque trabalhámos muito, dedicámos muito tempo e muitas horas, foi um esforço muito grande que se fez até aqui e que valeu a pena, porque vale sempre a pena. O nosso objectivo é sempre ganhar, embora digamos aos alunos que ter chegado até aqui já foi bom, mas no nosso interior gostamos sempre de ganhar. No entanto penso que as pontuações não foram assim tão justas. Mas ganha-se por um ponto e também se perde por um ponto. Ficámos em segundo lugar, é bom. De resto, o convívio entre as escolas, professores e alunos é sempre excelente. No cantinho da Pintura falamos sempre, emprestamos material, há sempre camaradagem e é bom. Estamos de parabéns.
Rita Pereira foi a chefe de Claque do Colégio de Albergaria. Disse que a Finalíssima foi uma noite muito boa e que não mudava nada. Divertimo-nos imenso, houve espírito de entreajuda e não foi por um ponto que ficamos tristes ou que perdemos porque nós ganhámos. Chegar aqui foi já uma vitória. A aluna do 12.º ano despediu-se assim das Escoliadas, depois de ter participado cinco vezes no evento, do qual leva muito boas recordações.
Escola Secundária Homem Cristo Aveiro
Diana Oliveira participou na prova de Pintura. Foi tudo maravilhoso. Não vamos esconder que ficámos muito tristes por termos perdido por apenas dois pontos mas quem ganhou mereceu. E nós apesar de tudo chegámos ao fim, o que poucas escolas conseguiram e estamos contentes na mesma. Vamos aproveitar a noite como se tivéssemos ganho, porque vamos satisfeitos. Trabalhámos muito e na nossa consciência sabemos que fizemos um excelente trabalho.
Priscilia Bernardo, participante na prova de Música e Dança, disse que a equipa deu o seu melhor, coube ao júri decidir quem ganha ou não, mas vamos todos felizes porque sabemos que demos o nosso melhor. Cumprimos a nossa missão. No geral houve espírito de entreajuda.
André Ribeiro esteve na Claque. Disse que a noite de ontem serviu essencialmente para criar novas amizades com outras escolas, foi uma noite divertida que também permitiu conhecer este espaço maravilhoso, onde esteve o staff das Escolíadas sempre fantástico, porque nos apoiou e ajudou em tudo. Sobre os resultados, o aluno admite que não correu como era esperado mas a pontuação esteve sempre muito próxima. Valeu pela participação e pela experiência futura, concluiu.
Luísa Lourenço, professora de Português da Homem Cristo, disse que a noite foi um grande acontecimento, como aliás é sempre com as Escolíadas, um evento que não acontece em mais lado nenhum do país, envolvendo escolas e que valoriza muito as características e potencialidades dos nossos alunos para além da académica, isso por si só é de louvar. Hoje (ontem) foi bom, valeu a pena e é muito bonito ver os nossos alunos envolvidos em outras áreas que não sejam só as suas notas e os seus resultados para entrar na Faculdade.
Escola Secundária Dom Dinis Coimbra
Daniel Santos, aluno do 12.º ano da Dom Dinis, a grande vencedora da noite, começou por dizer que não estava à espera. Embora depois da prova de Teatro, na qual participou, que correu muito bem, a chama da esperança ter-se mantida acesa, confessou. Não ligo muito à questão de vencer ou não vencer. O que importa é participar e dar o melhor de nós. Os prémios não interessam porque podermos participar é o melhor prémio que podemos ter. Mas ganhar é a cereja no topo do bolo. É o compensar do trabalho que temos feito, das chatices que temos tido e de tudo.
A aluna Laura Oliveira participou na prova de Teatro e na Cultura Geral. Foi ótpimo. É um orgulho muito grande para mim dado que este foi o primeiro ano que estou na escola e o primeiro ano que participei nas Escolíadas e levar com estas emoções todas é uma honra muito grande. A aluna do 10.º ano, ainda com dois anos de Escolíadas pela frente, disse que esta foi uma estreia em grande. Melhor era impossível. Nós no início não estávamos a contar porque houve vários percalços e ganhar nunca foi propriamente uma prioridade. Acima de tudo queríamos divertir-nos e em todas as noites esse objetivo foi cumprido, conhecemos pessoas novas e gente muito interessante.
Manuela Nogueira, professora de Português e uma das responsáveis pela equipa e também pela prova de Teatro, em conjunto com a professora Teresa Sá, estava visivelmente satisfeita. A vitória também a apanhou de surpresa, embora acredite nas provas, mas vínhamos em quarto lugar, lembra. A nossa escola não tem dinheiro e os alunos têm carências, não nos permitindo investir como as nossas congéneres fazem. Tentamos contornar isso portando-nos bem, respeitando os outros e cumprindo as regras, investir sobretudo nas provas e na qualidade. O Teatro é o nosso maior investimento e hoje (ontem) vimos reconhecido o nosso esforço. Temos um grupo de Teatro, trazemos originais e apostamos muito no trabalho de actor, penso que é uma mais-valia.xa0
Câmara Municipal da Figueira da Foz
Margarida Perroulas, chefe de Divisão de Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz, referiu que no primeiro momento em que foi oferecida a possibilidade de ter a Finalíssima da 23.ª edição das Escolíadas Glicínias Plaza 2012 na Figueira da Foz acolhemos a ideia da melhor maneira. Por ser um evento transversal nas artes, que vai desde a música à dança, passando pelo teatro e pintura, este seria um espectáculo que podia marcar o aniversário do 10.º aniversário do Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz. Entendemos que este evento, também pelo público que toca, faria todo o sentido que neste dia o tivéssemos cá, o que não acontece muitas vezes. Comemorámos hoje (ontem) os 10 anos com as Escolíadas, o nosso primeiro espectáculo do programa de aniversário do CAE. Para a representante da autarquia local este é um evento muito abrangente ao nível da região Centro, que tem a capacidade de mobilizar todas as escolas secundárias deste território, que nos presenteiam com uma qualidade surpreendente. Conheci as Escolíadas em Aveiro. Por já conhecer o formato é que a nossa decisão recaiu também na escolha deste espectáculo para hoje (ontem).xa0xa0xa0
Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC)
Para Leonor Lopes, representante da Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC), o espectáculo foi tão bom que era difícil descrever a noite. Relativamente a tudo o que vi, desde a primeira sessão, pelo trabalho que foi desenvolvido, a organização das Escolíadas está de parabéns. Este é um projecto fantástico por tudo o que tem feito em prol da cultura e dos jovens, tornando-os mais criativos, mais sociáveis e acima de tudo tornando-os melhores pessoas. As provas da noite mostraram que a avaliação que se fez ao longo das várias fases, considerando os resultados finais, demonstraram que estiveram cá as melhores. No meu caso, que assisti a todas as apresentações, notou-se que houve um esforço grande em melhorar as provas, um esforço que se traduziu em resultados, afirmou. Enquanto membro do júri levo uma experiência muito boa. Pessoas diferentes conseguem fazer uma avaliação coerente. Todos nos esforçámos por manter um critério de avaliação tão justo quanto possível, porque quando há um membro do júri que é mais magnânimo, isso vai notar-se ao longo das provas. Não há dúvidas que nos esforçámos por ser tão justos quanto possível.
Universidade de Aveiro (UA)
Filipa Lã, docente no Departamento de Comunicação e Arte da UA e membro do júri, fez um balanço da noite muito positivo, com quatro escolas fabulosas a participar, com um ânimo incrível e uma mensagem de esperança, o que nos dias de hoje é muito importante e que nos ensina uma lição a nós adultos, que muitas vezes andamos desanimados e perdemos a fé e a esperança que as coisas possam melhorar e que o nosso Portugal seja um país que ofereça oportunidades às novas gerações, e eles trazem essa força e essa garra e esperança, munida com muito talento e diferentes formas de arte. Sobre a qualidade do espectáculo, a docente, que participou pela primeira vez no evento, disse que tudo foi uma surpresa muito agradável. Não são só os participantes que ficam marcados pelas Escolíadas, porque isso também se aplica aos membros do júri.
Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ)
Luís Fardilha, em representação do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), começou por felicitar todas as escolas presentes e considerou o projecto Escolíadas ganhador e soberbo. O membro do júri, que fez as despedidas, dirigiu-se aos intervenientes do espectáculo alunos e professores e pediu para nunca darem por perdido o tempo dedicado às Escolíadas, porque acumularam experiências e ganharam um património que já ninguém vos pode tirar. Os jovens que passam pelas Escolíadas jamais serão indiferentes à arte, à cultura e cidadania, porque de facto passaram por aqui.
Moche!
Mónica Peixoto, representante da Moche!, não conhecia o evento e diz ter ficado agradavelmente surpreendida com tudo o que viu, não só pela beleza do espectáculo mas por ver professores, alunos, encarregados de educação e a própria comunidade envolvida em torno do mesmo objectivo que é a arte, que é o espectáculo e toda a qualidade, que é bastante elevada. É por isso que estamos a apoiar o evento em grande força, queremos que cresça e chegue a cada vez mais escolas. Voltaremos para o ano, garantiu. Gostei imenso e estou completamente rendida às Escolíadas, acrescentou. A representante da Moche! lembrou que só conhecia o evento de nome, porque os vídeos que estão no site, nas redes sociais ou no YouTube não passam a verdadeira beleza do espectáculo. Aconselho vivamente todos a verem Escolíadas porque é um espectáculo realmente a não perder. Temos aqui verdadeiros artistas com imenso potencial. As Escolíadas são uma fábrica de futuros talentos. Acho que devemos apostar e fazê-los crescer, independentemente de evoluírem ou não para o mundo artístico, terminou.
ESCOLÍADAS Associação Recreativo-Cultural
Cláudio Pires, da ESCOLÍADAS Associação Recreativo-Cultural, disse que foi um desafio difícil levar o evento ao CAE da Figueira da Foz, visto que a sala não estava preparada para receber as Escolíadas, mas estamos muito satisfeitos com o espectáculo e com o facto de o termos conseguido proporcionar aos cerca de 400 alunos e professores envolvidos. Cláudio Pires mostrou-se satisfeito por também a Finalíssima ter tido lotação esgotada e com alguns dias de antecedência, à semelhança do que foi acontecendo nas sessões.
JM/Escolíadas
Autor: Jornal da Mealhada
