Quarta-feira, 17 de Fevereiro de 2016

Temporal derruba 30 árvores no Bussaco e provoca furto de medronheiro centenário

Temporal derruba 30 árvores no Bussaco e provoca furto de medronheiro centenário

Região

Temporal derruba 30 árvores no Bussaco e provoca furto de medronheiro centenário

Cerca de trinta árvores caíram, no fim de semana dos dias 13 e 14 de fevereiro, na Mata Nacional do […]

Cerca de trinta árvores caíram, no fim de semana dos dias 13 e 14 de fevereiro, na Mata Nacional do Bussaco, na sequência do temporal que arrastou taludes e destruiu também alguns caminhos e trilhos turísticos, apuraram, nos dias seguintes, os técnicos da Fundação Mata do Buçaco (FMB). Na Cruz Alta, para além de um aderno centenário, tombou também um medronheiro de porte arbóreo centenário – símbolo da mata climácica e famoso pelas suas propriedades medicinais -, tendo sido furtado logo após a sua queda, segundo a mesma fonte.

No Vale dos Abetos, meia dúzia de árvores de grande porte tombaram com a força do vento e da chuva, deixando um rasto de destruição, lê-se num comunicado da Fundação Bussaco, que acrescenta que em ponto da floresta, que tem 105 hectares de área, um cedro do Buçaco (Cupressus lusitanica), de grandes dimensões, caiu e acabou por derrubar, em dominó, uma série de outras árvores, provocando uma clareira que implicará uma intervenção mais cuidadosa depois de todo o material lenhoso e vegetal ser removido.

Em dois locais distintos do Vale dos Fetos, a queda de árvores de grande porte, embora não tivesse destruído na totalidade nenhum dos fetos arbóreos (Dicksonia antarctica), originou importantes danos nas folhas e flandres destes. Recorde-se que este é um dos espaços mais visitados pelos turistas que entram na Mata Nacional do Bussaco (duzentos e trinta mil em 2015), continua o documento.

A FMB garante ainda que tudo será restabelecido a muito curto prazo, prometendo empenhar toda a equipa técnica florestal – o que já está a acontecer neste momento – na reabilitação dos locais mais afetados. Lamenta, no entanto, que ainda não tenha conseguido recuperar da totalidade dos elevados estragos causados pelo ciclone Gong (janeiro de 2013), que devastou quarenta por cento da floresta, e da tempestade “Stéphanie” (fevereiro de 2014), e, face ao temporal do passado fim de semana (dos dias 13 e 14 de fevereiro), tem já mais danos para recuperar urgentemente, o que vai comprometer os trabalhos que estavam em curso na reabilitação das casas de turismo em espaço rural.

Autor: Jornal da Mealhada

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