Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025 às 16:17

UC apoia famílias africanas com equipamentos através do projeto “AfroEnergy”

UC apoia famílias africanas com equipamentos através do projeto “AfroEnergy”

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UC apoia famílias africanas com equipamentos através do projeto “AfroEnergy”

UC apoia famílias africanas com equipamentos através do projeto “AfroEnergy”
UC apoia famílias africanas com equipamentos através do projeto “AfroEnergy”

Região

UC apoia famílias africanas com equipamentos através do projeto “AfroEnergy”

“A iniciativa, que envolve a Faculdade de Engenharia da UniLúrio, em Pemba, nasceu de um acordo de cooperação científica com a UC.”

O projeto liderado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), com a Universidade Lúrio (UniLúrio), está a ajudar comunidades moçambicanas a melhorar a qualidade do ar em habitações. O projeto “AfroEnergy” pretende mudar a forma como se produz e consome energia no norte de Moçambique, e assim promove a sustentabilidade, a eficiência energética e a investigação científica local.

“A iniciativa, que envolve a Faculdade de Engenharia da UniLúrio, em Pemba, nasceu de um acordo de cooperação científica com a UC e tem como objetivo capacitar equipas moçambicanas através da formação, da instalação de equipamentos e do desenvolvimento de competências em qualidade do ar interior, energias renováveis e eficiência energética. De acordo com Adélio Gaspar, professor do Departamento de Engenharia Mecânica, em muitas regiões moçambicanas, as fontes de energia doméstica ainda dependem da queima de lenha e carvão, o que provoca poluição dentro das habitações e graves problemas de saúde pública”, informa o comunicado da FCTUC.

“O AfroEnergy quer inverter esse cenário. Nesse sentido, equipamos a UniLúrio com instrumentos de monitorização ambiental (capazes de medir temperatura, humidade, partículas, dióxido e monóxido de carbono) e criamos laboratórios de refrigeração e energia solar que estão, agora, ao serviço do ensino e da investigação”, conta o coordenador do projeto, segundo a mesma fonte.

O comunicado da FCTUC acrescenta que “além disso, professores e estudantes receberam formação em Pemba e em Coimbra, tornando-se capazes de realizar campanhas de medição em casas rurais e de desenvolver investigação aplicada para encontrar soluções sustentáveis adaptadas à realidade moçambicana.”

“Os primeiros resultados já se fazem sentir. As monitorizações que realizamos em habitações rurais revelaram níveis elevados de poluição interior, o que confirma a urgência de promover alternativas energéticas mais limpas. Instalamos, ainda, kits solares que permitem reduzir a dependência de combustíveis fósseis e melhorar o conforto térmico das casas. Em paralelo, o projeto criou uma nova linha de investigação científica em Moçambique, que combina energia solar, qualidade do ar e eficiência energética”, revela o também investigador da Associação para o Desenvolvimento de Aerodinâmica Industrial (ADAI), nas declarações da FCTUC.

“O AfroEnergy mostra que a ciência pode ser uma ferramenta concreta de desenvolvimento humano e social. Ao capacitar investigadores locais, estamos a construir soluções duradouras para Moçambique e para África”, conclui o investigador da ADAI, no mesmo comunicado.

“Mais do que um projeto técnico, o AfroEnergy é visto como um exemplo de cooperação lusófona com impacto real. As metodologias e infraestruturas criadas em Pemba poderão ser replicadas noutras regiões de Moçambique e noutros países africanos, promovendo um modelo de investigação sustentável e inclusivo”, afirmam as declarações da FCTUC.

CoimbraProjetoUniversidade

Autor: Jornal da Mealhada

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